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Recrutamento 4.0

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Há cerca de dois anos atrás, uma multinacional norte americana recebeu 250 mil candidaturas de talentosos futuros funcionários a uma posição que abriram, e esta capacidade de atrair talento não é propriamente uma boa notícia, tornou-se um problema real para as empresas. Vejamos, mesmo que os Recursos Humanos tivessem uma equipa de 5 pessoas, dedicada apenas a este processo, trabalhando 12 horas todos os dias, incluindo fins de semana e gastasse cinco minutos em cada candidatura, levaria quase um ano para concluir a tarefa de fazer a primeira selecção de candidatos. A solução, explicada de uma forma muito simples, que o avanço tecnológico permitiu assim como em muitas áreas da nossa vida onde estamos sujeitos a este tipo de processos para encontrar o público-alvo ideal, seria utilizar algoritmos para fazer esta primeira seleção, correndo o risco que o candidato ideal fique de fora apenas e só porque os termos que utilizou no CV não correspondem aos critérios de busca iniciais. Mas

Work Smarter, not Harder

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Esta frase não é nova, encerra em si muitas interpretações, que transporta muitas pessoas para uma realidade (ou sonho?!) em que podemos ter o melhor dos dois mundos, na vida pessoal e profissional. Quem não esteve já numa reunião, ou até um simples convívio entre colegas e amigos em que ouviu falar daquele ex-colega que agora viaja pelo mundo numa autocaravana 9 meses e trabalha 3, ou o outro que abriu o seu próprio negócio e num dia de chuva fica no conforto do lar a trabalhar a partir de casa? Lamento afastar desde já estes cenários idílicos, mas não é disso que trata este texto. Com a crise em Portugal foram suprimidos muitos postos de trabalho, bem como muitas compensações e benefícios, deixando muitas pessoas a acumular várias funções dentro da mesma empresa, situação essa que se manteve independentemente da retoma que se tem vindo a sentir em vários sectores, principalmente devido ao turismo. Como resultado temos pessoas a trabalhar mais horas por dia, muitas vezes em mai

Resoluções de ano novo: Sim ou Não?

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É este o momento em que um pouco por toda a blogosfera se publicam as dicas, os 5 ou 10 passos ou até apps que nos irão guiar pelo processo de resoluções para o ano de 2018. Muitas pessoas traçam objetivos no início do ano, escrevem-nas num papel e focam-se neles durante o mês de janeiro. Caso você não utilize uma metodologia correta de base e esteja habituada a atingir objetivos desta forma, aconselhamos que guarde esse papelinho, prepare a sua bebida preferida e relaxe no sofá, pois não irá ser bem-sucedido(a); aliás, os estudos indicam que apenas 5 em cada 100 consegue. Então o que faz uma pessoa acreditar que o novo ano vai ser diferente, e sentir uma energia diferente para investir nos nossos projetos? Existem inúmeros fatores, muitos deles fora do nosso alcance, mas muitas vezes são os que efetivamente dependem de nós que nos fazem desistir a meio. Se pensarmos bem, não é por estar a acabar um ano e a começar outro que temos de mudar. Primeiro que tudo somos nós que temos de s

O incendiário florestal

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Portugal sofre nestes dias por culpa dos incêndios, pelos seus trágicos efeitos, a forma como os prevenimos, combatemos e como os responsáveis políticos lidam com o assunto. Há que dizer algo de uma forma clara e objectiva: a piromania é uma perturbação rara e muito difícil de diagnosticar, não tem uma frequência observável e as motivações podem ser inúmeras, pelo que a ideia de que as autoridades têm uma lista de presumíveis incendiários é totalmente falsa, mas têm algumas pessoas identificadas com antecedentes ou suspeitas, e apoiam-se nos dados que resultaram num perfil amplamente divulgado na comunicação social após os acontecimentos deste verão em Pedrogão, onde se podia ler em letras gordas: “Solteiro, desempregado, perturbado e iletrado.” Assim ficou classificado para o público em geral o perfil do incendiário florestal, mas será que o retrato do país real e do nosso interior é assim tão diferente? Será um território onde abunda o emprego, as oportunidades e o acesso ao ensino?

Super Empreendedores

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Muitos empreendedores bem-sucedidos são olhados pela maioria do público em geral como carismáticos super-heróis que conquistaram o sucesso de forma rápida, mas na verdade estão longe de imaginar o quão demorado, sinuoso e vertiginoso foi esse escalar, e o preço a pagar por ele. Na verdade, no início da sua caminhada, os empreendedores coleccionam, mesmo dentro de um negócio que muito estudaram e conhecem em pormenor, vários papéis mas onde não são verdadeiros especialistas, trazendo com isso inúmeros contratempos que, pela inexperiência na sua resolução, obriga-os a gastar mais tempo e energia, negligenciando a sua própria saúde, alimentação, descanso e tempo de qualidade para eles e a sua família. Dito isto, não será surpreendente descobrir que este processo deixa marcas profundas nas suas vidas e na dos que os rodeiam, por mais hábeis que sejam a camuflá-las. Mas será apenas o stress inerente às suas funções e tarefas que os faz sentir ansiosos, deprimidos e questionar até as s

Inteligência Emocional- As emoções são contagiosas!

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No que toca aos negócios, até 90% das competências profissionais que determinam melhores resultados estão relacionadas com a inteligência emocional. Os líderes e managers que têm um Quociente Emocional (QE) mais alto, tomam melhores decisões, são capazes de aumentar os níveis de compromisso e foco dos funcionários com a estratégia, e influenciam a produtividade nas vendas melhorando o atendimento ao cliente entre outros aspectos. Ter um QE alto é muito mais que ser agradável, simpático e amável, pois implica compreender, gerir, expressar e contagiar emoções. O processo de comunicação é muito mais complexo do que fazer uma simples comunicação, sendo que a maioria da comunicação entre indivíduos é não-verbal, e não estamos a falar apenas dos gestos, mas também e principalmente do tipo de discurso, do tom, das expressões faciais e até os movimentos oculares. Uma pessoa com poucos recursos ao nível da Inteligência Emocional terá dificuldades em avaliar se a sua mensagem passou clara

Depressão Pós-Moderna

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Depressão: angústia, dopamina, tristeza, serotonina, medicamentos, vazio, suicídio ou terapia. Estas são algumas das palavras associadas a este problema e tão presentes na ordem do dia. Levando em conta estudos recentes, 1 em cada 8 crianças nos Estados Unidos sofre de depressão, assim como cerca de 15 milhões de adultos neste país, sendo este o principal factor apontado nas causas de suicídio, que afectam mais de um milhão de pessoas só nos EUA. Uma névoa de tristeza e vazio envolve as coisas das quais retiramos a nossa satisfação mais básica e começa a levar-nos a energia, o sono e a memória e a nossa vontade de trabalhar, amar, e por último, viver. Há cerca de 200 anos, com a revolução industrial, passámos de artesãos para peças de uma linha de montagem, e o nosso corpo adaptou-se a este estilo de vida, mas conseguiu o nosso cérebro acompanhar? O mundo evoluiu para uma aldeia global, o sentimento de pertença anda muitas vezes de mão dada com um universo virtual, pelo que é