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A mostrar mensagens de maio, 2017

Se não está online, não existe!

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Sempre que se elenca uma hierarquia de necessidades pensamos na pirâmide de Maslow, e pessoalmente, sempre achei muito interessante como ele conseguiu estratificar e organizar as nossas necessidades desta forma. Maslow dividiu as diferentes necessidades em: Necessidades fisiológicas, necessidade de segurança, necessidades sociais, necessidade de auto-estima e necessidades de auto-realização: •Necessidades fisiológicas: São necessidades básicas de qualquer ser humano, como comida, bebida, sono, sexo e abrigo. Fundamental para o funcionamento normal do nosso cérebro e corpo. •Necessidade de segurança: Procuramos e queremos ter segurança no trabalho, nos relacionamentos, em casa ou numa viagem. Quando nos sentimos ameaçados na nossa segurança, esse receio paralisa-nos e não nos deixa atingir os nossos objectivos e sonhos. •Necessidades sociais: Ao longo da nossa vida procuramos pertencer, procuramos aceitação, seja na escola ou mais tarde em contexto laboral e social. •Necessid

Vou ao psicólogo...da minha empresa?!

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"A organização do trabalho exerce sobre o homem uma acção específica, cujo impacto é o aparelho psíquico. Em certas condições emerge um sofrimento que pode ser atribuído ao choque entre uma história individual, portadora de projectos, de esperanças e de desejos e uma organização do trabalho que os ignora." Christophe Dejours O psicólogo numa empresa tem tradicionalmente um papel primordial no recrutamento e selecção, e raras vezes na orientação das suas equipas alinhando-as com objectivos da organização. Esta visão estereotipada do papel do psicólogo resulta muitas vezes apenas e só do facto de muitos de nós já termos passado por um processo de recrutamento e selecção com profissionais de psicologia, mas o papel de um psicólogo numa organização pode e deve ser mais amplo. Hoje em dia as empresas sentem, mais que nunca, a necessidade de desenvolverem e potencializarem as capacidades de cada um dos colaboradores, melhorando as relações interpessoais, a comunicação e, c

Ansiedade

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“Sinto-me ansioso”, é uma expressão comum no dia-a-dia para descrever um estado geral, mas que muito frequentemente é acompanhada por outros transtornos, tornando o diagnóstico uma missão difícil de completar, principalmente em casos de abuso de álcool ou drogas. No geral é um quadro bastante comum, o que por si só traz a quem o sente uma sensação que não está sozinho no mundo e que outras pessoas passam pelos mesmos sintomas, subestimando por vezes a necessidade de recorrer a ajuda profissional, até que acaba por limitar por completo o seu quotidiano. A pulsação acelerada, os suores, a tensão muscular acompanhada das dificuldades de concentração e irritabilidade são sinais, entre outros, de que um quadro de ansiedade está a instalar-se.  Quando é suficientemente intensa leva a que as pessoas acabem por mudar os seus comportamentos, adoptem estratégias de evitamento, ou mesmo de fuga, o que contribui para um certo isolamento e sentimentos mais depressivos. A ansiedade, na sua

MillennialZ

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A melhor forma de caracterizar a geração Z é dizer que cresceu com o mundo no bolso, onde qualquer dúvida está à distância de uma pesquisa rápida no telemóvel, escutando o que se passa em redor através dos  headphones . A informação é tanta que varia desde um tutorial sobre como atar um sapato até ao como fabricar uma bomba caseira, estando nas suas mãos, ou pontas dos dedos, a forma como se querem “auto-educar”. Sendo um pioneiro da geração anterior, os “millennials”, supostamente a mais bem preparada de todas, olho para os pioneiros desta geração, muitos deles a saírem da faculdade para o mercado de trabalho, com a nostalgia de quem sente o passar de testemunho. Falar de gerações é falar de mudanças de paradigma, quer a nível tecnológico e político, mas também ao nível da educação. Nunca os pais sentiram tanta dificuldade em lidar com o “online vs offline”, substituindo a partilha em família e o respeito pela intimidade de cada um, por um controlo que lhes é quase imposto pela m